VOCÊ SABE QUAIS SÃO AS MODALIDADES DE GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR? ENTENDA COMO FUNCIONAM E AS DIFERENÇAS ENTRE CADA UMA DELAS

Ao longo do mês de maio, trouxemos, por meio da nossa websérie A Hora da Energia Solar É Agora, uma visão geral sobre tudo que envolve esta valiosa fonte de energia renovável: seu panorama no país, diferenças entre as formas de geração e seus mais diversos benefícios (inclusive, não deixe de fazer nosso quiz para testar seus conhecimentos sobre o assunto!).

Um dos tópicos que abordamos - sobre o qual surgem muitas dúvidas – são as modalidades de geração de energia solar. Desde 2012, por meio de resolução, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) permite que o consumidor gere sua própria energia elétrica por meio de fontes renováveis.

“Quanto custa energia solar”, “Como armazenar energia solar” e “como investir em energia solar” são perguntas frequentes em relação ao uso deste tipo de energia no dia a dia e suas respostas estão diretamente relacionadas à forma pela qual a energia solar contratada é gerada e como ela chega até você. Então que tal conhecer os diferentes tipos de geração de energia solar fotovoltaica e como ocorrem na prática?

Antes, é importante frisar que estamos falando sobre energia solar fotovoltaica, ou seja, a energia produzida por meio de placas solares e demais equipamentos relacionados – instaladas no local em que será consumida ou remotamente, ou seja, em outro endereço – e de geração distribuída, quando a energia é gerada próxima ao consumidor, independente das grandes usinas de transmissão.

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Como funciona a geração de energia solar fotovoltaica?

Neste modelo de produção de energia solar, a conversão da luz em eletricidade ocorre pelo uso de materiais semicondutores que exibem o chamado efeito fotovoltaico.

Um sistema tradicional utiliza painéis ou "placas" solares, que reúnem um determinado número de células solares fotovoltaicas responsáveis por converter a energia do sol em energia elétrica.

A partir daí, a energia é levada ao inversor solar, equipamento que transforma a corrente elétrica contínua em alternada - a que usamos no dia a dia. Uma vez feita a transição, ela é distribuída para o local de consumo e utilizada pelos equipamentos.

Vale ressaltar que, mesmo em dias nublados ou chuvosos, a energia continua sendo captada, mesmo que de forma reduzida. Isso ocorre porque a captação da energia se dá, na verdade, pela irradiação solar e não pelo calor do sol.

A geração de energia solar fotovoltaica exige um sistema como este para captar e gerar energia, mas ele não necessariamente precisa estar instalado na residência, condomínio ou propriedade rural que irá utilizá-la. E é a partir deste ponto que se diferenciam as modalidades de geração de energia solar.

Fica aqui com a gente pra entender direitinho! 😊

Quais são as modalidades de geração de energia solar fotovoltaica?

As principais diferenças entre as formas de geração se dividem em dois aspectos: a produção para consumo próprio ou para uso compartilhado, e instalação local ou remota. Isso influencia diretamente na forma da contratação: possíveis gastos (ou não) com equipamentos, processos de homologação e tempo de disponibilização do serviço e benefícios.

 

Autoconsumo local

É a modalidade de geração mais básica e possivelmente mais conhecida. Consiste na produção de energia com o uso de painéis solares nos telhados do imóvel que será beneficiado. As propriedades que possuem instalação de painéis solares também são chamadas de usinas próprias.

Para isso, é necessária a criação de um projeto, que levará em conta avaliação do local (se tem incidência solar suficiente, por exemplo), instalação, homologação com órgãos responsáveis e manutenção.

Por contemplar custos com profissionais e processos burocráticos, é uma modalidade que precisa de um investimento inicial considerável. Seu retorno financeiro também é mais demorado; leva-se em média 6 anos para que o projeto se pague e o consumidor veja de fato a recompensa no bolso.

 

Autoconsumo remoto

Assim como no autoconsumo local, é necessária a criação e implementação de um projeto que prevê a instalação dos painéis e regularização junto aos órgãos competentes. E, consequentemente, também tende a um alto investimento inicial.

Porém, esta modalidade é utilizada como uma opção para atender imóveis que não possuem as características necessárias para a instalação em seu próprio telhado, ou como uma alternativa para empresas com filiais, por exemplo, já que a energia pode ser produzida em locais mais afastados e conectada à rede de energia para o consumo de outro ponto específico, desde que pertençam ao mesmo titular e estejam na mesma área de concessão*.

 

Geração compartilhada

A mais ampla e democrática das três modalidades, pois permite atender uma grande quantidade de pessoas dentro de uma mesma área de concessão por meio de um consórcio ou uma cooperativa.

De acordo com a resolução nº 482 da ANEEL, a geração compartilhada é dividida em duas capacidades:

  • Microgeração distribuída: central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 kW e que utilize cogeração qualificada ou fontes renováveis, conectada à rede de distribuição por meio de unidades consumidoras;
  • Minigeração distribuída: mesmo critérios da microgeração, mas com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 5MW.

Diferente do autoconsumo, na geração compartilhada a energia solar não é produzida em usinas próprias, mas sim em fazendas ou as chamadas "comunidades" solares e são conectadas à rede elétrica. Esta energia é enviada como crédito para residências, empresas ou propriedades rurais.

Assim, quem opta pela geração compartilhada não precisa se preocupar com a criação de um projeto para a instalação de placas e, por consequência, com o investimento inicial. O benefício será recebido diretamente na tarifa de energia.

Qual é a melhor modalidade de geração de energia solar?

A escolha pela modalidade de cada consumidor deve levar em conta seu comportamento de consumo e a disponibilidade de cada uma delas de acordo com sua região.

A geração compartilhada é aquela que possui maior facilidade na adesão e menor tempo para se ter acesso aos benefícios. Se você está em Minas Gerais, a Sou Vagalume é a solução ideal para aderir a essa alternativa.

 

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* Área definida, por ato do poder público, para a exploração dos serviços de energia elétrica por parte de uma empresa privada (concessionária). Ex: área X é atendida pela empresa Y.