SEDIADA NO EGITO NESTA EDIÇÃO, COP27 REÚNE LIDERANÇAS MUNDIAIS PARA TRATAR SOBRE O FUTURO CLIMÁTICO DO PLANETA

cop27

Teve início no último dia 6 de novembro, em Sharm El-Sheikh, no Egito, a COP27 – a Conferência do Clima da ONU organizada anualmente para debater o impacto climático no mundo e como suas lideranças podem encontrar soluções para o planeta.

Em sua vigésima sétima edição, que ocorre até o próximo dia 18, a conferência recebe mais de 100 líderes mundiais, com uma atenção dedicada aos países emergentes – muitos dos quais acabam sendo os maiores impactados pelo agravamento de questões climáticas.

Em linhas gerais, a proposta da COP27 é que as lideranças firmem acordos que acelerem a ação climática global por meio da redução de emissões, esforços de adaptação ampliados e fluxos aprimorados de financiamento apropriado.

A proposta oficial da COP27 é discutir os seguintes temas:

  • Mitigação: União das lideranças para limitar o aquecimento global a bem abaixo de 2ºC e trabalhar duro para manter viva a meta de 1,5ºC.
  • Adaptação: Reafirmar os compromissos assumidos na COP26, garantindo que a COP27 faça o progresso necessário, além de aumentar os esforços para ajudar as comunidades mais vulneráveis. Além da meta global de adaptação, a COP27 deve testemunhar uma agenda global aprimorada nesse quesito.
  • Finança: A importância da adequação e previsibilidade do financiamento climático é fundamental para alcançar os objetivos do Acordo de Paris; para isso há necessidade de maior transparência dos fluxos financeiros e acesso facilitado para atender às necessidades dos países em desenvolvimento.
  • Colaboração: Aprimorar e facilitar o acordo nas negociações é de extrema importância para alcançar os resultados. O avanço da parceria e colaboração ajudará a cumprir os objetivos e garantir que o mundo adote um modelo econômico mais resiliente e sustentável.

Energia solar na COP27 e a vantagem do Brasil

Como não poderia ser diferente, quando falamos de sustentabilidade, as fontes de energia renovável estão sempre no centro das atenções. E, claro, foram (e estão) sendo pauta relevante durante toda COP27 – afinal, elas são imprescindíveis no objetivo de reduzir o impacto ambiental e reduzir o aquecimento global.

Na última quinta-feira, 10, em painel dedicado ao tema, organizações ambientais e especialistas lamentaram que a presença do setor de energias fósseis na cúpula tenha aumentado. De acordo com essas instituições, a COP27 a COP27 “tem mais lobistas do setor de energias fósseis do que o total de representantes de dez dos países mais afetados pela mudança climática”, como apontou reportagem do portal UOL.

Se a presença de representantes dos combustíveis fosseis – sabidamente mais poluentes – tem aumentado e gerado preocupação, por outro lado, algumas nações vão (felizmente) na contramão e apresentam um panorama mais favorável às energias renováveis. É o caso do nosso país: segundo os especialistas, o Brasil tem 85% de energias renováveis, enquanto a média mundial é de 25%.

Como já comentamos anteriormente no blog a respeito dos tipos de energia renovável, a maior parte da energia renovável gerada hoje no Brasil ainda é hidrelétrica; entretanto, as fontes eólica e solar vêm logo atrás. E, como informado pelo Ministério de Minas e Energia no último mês, a fonte solar caminha para, até o fim deste ano, se tornar a segunda maior do país.

Esse cenário coloca o Brasil numa posição vantajosa na cúpula. O país chega ao COP27 com a façanha de saltar de 13,8 GW em janeiro para atuais 21 GW em geração solar, com quase 5 GW em geração distribuída (modalidade da qual a Sou Vagalume faz parte). É o maior volume de geração solar anual já registrado na história do setor.

Assim, o Brasil se apresenta na conferência como um parceiro estratégico para investimentos em energia limpa, além de poder apresentar e exportar ao mundo seus bem-sucedidos modelos de geração solar, inclusive a distribuída e compartilhada.

Representantes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) devem se encontrar na COP27 com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para apresentar uma série de propostas para a inclusão da fonte solar como ferramenta estratégica para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental do país.

Como contribuímos com os propósitos da COP27? 

Estamos falando de um tema macro sobre a sustentabilidade, envolvendo as grandes lideranças mundiais e consequentemente as políticas que venham a ser adotadas a respeito do tema. Mas há microiniciativas que fazem toda a diferença para que, no final, os propósitos acordados na cúpula da ONU venham a ser atingidos com sucesso.

Passar a utilizar uma energia mais limpa e sustentável é uma delas. Quanto mais a energia solar crescer na matriz energética do país, mais contribuímos para que os impactos ambientais sejam reduzidos. E para nós, da Sou Vagalume, o futuro sustentável é parte do nosso DNA.

Assista o vídeo abaixo e entenda como nascemos alinhados a esse propósito:

 

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