Quando falamos em Geração Distribuída, ou simplesmente GD, falamos sobre a distribuição da energia que é gerada próxima ao local onde ela é consumida. Ou seja, levar até você uma energia que seja produzida próxima da sua casa, do seu comércio - independente da voltagem. Ela é produzida por geradores próximos ou mesmo instalados no local de uso.
Portanto, a Geração Distribuída (GD) é uma modalidade de geração de energia elétrica que aproxima geradores e consumidores, permitindo que o usuário tenha acesso à energia de produtores de pequeno porte ou ele mesmo seja o produtor de sua energia.
A Geração Distribuída é, antes de tudo, benéfica ao consumidor por um simples motivo: economiza despesas com sistemas de transmissão de energia tradicionais e, desse modo, torna a conta final mais barata. É um sistema que também acarreta em menos perda de energia, o que também influencia no valor final da conta que você paga.
Mas se isso é tão prático, por que não foi assim desde sempre? A GD já foi regra por aqui, mas em outros tempos.
Até meados da década de 40 do século passado, a produção de energia local era de praxe, atendendo mais facilmente as indústrias. Porém, dada a tecnologia da época, seu custo era elevado.
A partir deste período, a geração em centrais de grande porte passou a custar menos, e houve uma mudança de fluxo no investimento de tecnologia em Geração Distribuída para atender a construção de grandes redes através, principalmente, da energia hidrelétrica. Mas isso resultou nos grandes sistemas de transmissão energética que temos hoje. São redes complexas de alta, média e baixa tensão - esta última é a responsável por levar energia elétrica até sua casa. E que criaram infra estruturas caríssimas e pouco sustentáveis hoje em dia.
Somente a partir dos anos 90 a concorrência para o setor energético foi retomada no Brasil e, com isso, as discussões e estudos sobre formas alternativas de energia. É aqui que se conectam dois pontos essenciais dessa história: o investimento em energias renováveis e novas discussões sobre os benefícios da Geração Distribuída - que, em 2007, foi enfim regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica.
Atualmente, segundo a ANEEL, o Brasil já ultrapassou a marca de 1 gigawatt (GW) de potência instalada em micro e minigeração em energia por geração distribuída, sendo a maior parte dela energia de origem solar.
A agência considera que há dois sistemas de geração distribuída:
O sistema de GD utilizado no Brasil é o net metering, no qual o consumidor possui crédito para o consumo de energia em casa. Mas o que é isso?
Funciona da seguinte forma: você contrata o serviço e, após descontado o consumo, recebe crédito pelo saldo positivo de energia gerada e inserida na rede. Se continuar a ter saldo positivo, você recebe crédito em energia para sua próxima fatura e tem até 60 meses para usá-lo. Esses créditos, porém, não podem ser comercializados.
É importante, ainda, ressaltar a existência da geração compartilhada. Nesta modalidade, a energia da Geração Distribuída pode ser usada por um grupo de pessoas ou empresas, por meio de consórcio ou cooperativa e que estejam em locais atendidos pela mesma rede distribuidora de energia.
Ou seja, você pode dividir este investimento em seu condomínio, por exemplo. Uma mão na roda!
Qualquer comprador, pessoa física ou jurídica - desde que residente/situado em localidade que ofereça o serviço - e cujo sistema elétrico não se configure como descrito abaixo:
Como citado anteriormente, a GD é imediatamente vantajosa para o consumidor pelo fator mais prático possível: sua conta de luz vai pesar muito menos no seu bolso. A possibilidade de compartilhar essa geração de energia, inclusive, pode baratear ainda mais suas despesas.
A GD é, de fato, um sistema que coloca você no controle do seu uso de energia. E se você é de Minas Gerais, pode dar o primeiro passo agora!
A Sou Vagalume é o caminho mais prático para ter acesso a energia que é gerada perto de você. Se sua área é atendida pela Cemig, você pode economizar na conta de luz sem precisar se preocupar com a instalação, manutenção ou espaço para os equipamentos. Quer ter uma ideia de quanto vai economizar? Basta clicar no simulador abaixo!
Se ainda tem dúvidas, não deixe de falar com um de nossos especialistas. Clique aqui e entre em contato agora!
E então, que tal começar a economizar?