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Tudo sobre a COP27: um resumo do que rolou | Sou Vagalume

Escrito por Sou Vagalume | 18/11/2022 20:20:27

 

DA PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA À AMPLA DISCUSSÃO SOBRE OS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS X RENOVÁVEIS, VEJA, EM RESUMO, TUDO SOBRE A COP27

A COP27 chega ao fim após duas semanas intensas de muitos debates sobre desenvolvimento sustentável e responsabilidade ambiental envolvendo algumas das principais lideranças mundiais. Prevista para se encerrar nesta sexta-feira, 18, a cúpula se prolonga até o sábado (19) em virtude de indefinições.

Em nosso texto mais recente, contamos um pouco sobre o que é a COP27, seus objetivos, o destaque do Brasil no debate e o papel da energia solar nessa história (clique aqui para ler). Com o encerramento da cúpula, trazemos para você, em resumo, tudo sobre a COP27 e seus desdobramentos para o Brasil e as energias limpas.

Confira, a seguir, os principais tópicos e desdobramentos da COP27.

Novo acordo de cooperação

Apesar da cúpula se encerrar oficialmente no dia 18, os trabalhos devem se estender para que os países cheguem a um consenso em pontos de divergência no novo acordo de cooperação a ser firmado – acordos estes que são o resultado esperado de cada COP.

Entre as pendências existentes está o valor de financiamento para os países em desenvolvimento: um fundo que deveria ter alcançado 100 bilhões de dólares até 2020 e hoje se encontra ainda em US$ 83 bi.

Mas a questão de maior discussão – e que surgiu como principal trava do acordo – é a criação de um fundo de compensação para “perdas e danos” a países em desenvolvimento que sofrem com eventos catastróficos. A discussão gira em torno de que mais países – e não só os ditos “ricos da cúpula” deveriam contribuir para que tal fundo seja viabilizado.

Contradições quanto à transição energética

A COP27 também foi marcada por um embate a respeito das matrizes energéticas mundiais e do papel que a energia limpa precisa ocupar para que os objetivos de sustentabilidade aspirados pela ONU sejam uma realidade.

Entidades ambientais apontaram contradição na proposta ambiental da cúpula devido à larga presença de “lobistas” dos combustíveis fósseis na COP27: mais de 600 representantes das indústrias de petróleo, gás e carvão – fontes de energia poluentes - marcaram presença no evento. O número é maior que a delegação das nações do continente africano e dos dez países mais afetados pelas mudanças climáticas, como Haiti, Porto Rico e Moçambique, entre outros.

Vale ressaltar que a próxima COP será sediada nos Emirados Árabes Unidos, que possui o maior número de associados ligados às corporações fosseis no evento.

Brasil presente e a energia limpa em foco

Dentro deste cenário, o Brasil se apresentou como uma potência na geração de energia limpa para o mundo, como comentamos no último post aqui no blog. Com quase 85% de sua matriz energética sendo composta por fontes renováveis, o país serviu de exemplo e cenário próspero de acordos e investimentos para o incentivo à energia limpa.

A presença brasileira foi marcada por representantes do atual governo federal, do governo eleito no último pleito, do poder legislativo e de associações e demais representantes do setor energético. A Itaipu Binacional, empresa do Ministério de Minas e Energia, apresentou suas contribuições em água, energia e clima para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Atual ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite destacou o crescimento das iniciativas de crédito de carbono no país, e que negociações com Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos foram iniciadas (saiba mais sobre descarbonização clicando aqui).

Na quinta-feira, 17, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva mencionou a importância da transição energética para o desenvolvimento sustentável do país e o potencial ainda a ser explorado das fontes renováveis, especialmente no Nordeste. Durante o evento, o governo eleito também recebeu de entidades do setor propostas a cerca das fontes renováveis, como o pedido da Absolar a respeito do aprimoramento do Marco Legal da Geração Distribuída.

Em relação ao legislativo, uma comitiva de treze senadores, incluindo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, marcou presença nos painéis sobre a Amazônia, reiterando o compromisso com o desenvolvimento econômico sustentável e o incentivo às energias limpas. A Câmara dos Deputados também teve representantes na Cúpula, como a deputada federal eleita Marina Silva, ambientalista que integra o governo de transição.

Investimentos em energia solar

Diante da necessidade de ampliação de fontes renováveis na matriz energética, a nível Brasil, se formou um consenso – governos, associações, empresas e entidades do terceiro setor - da necessidade de maior fomento à energia limpa – em especial à solar.

No COP27 Solar Power, painel dedicado exclusivamente às discussões sobre energia solar na cúpula, o Brasil teve papel protagonista. Representantes da Absolar, da Eletrobras e de entidades privadas discursaram para o público internacional sobre os impressionantes números da geração solar no país.

“A Usina Hidrelétrica de Itaipu demorou 16 anos para ser construída e hoje tem uma capacidade instalada de 14 GW. Nos últimos meses, o Brasil tem instalado mais de 1GW de potência em usinas solares. Ou seja: aquilo que a gente levou, na década de 1980, 16 anos para construir, o setor solar fotovoltaico tem entregado em um ano e dois meses para o Brasil”, afirmou Rodrigo Pedroso, conselheiro representante da Absolar na cúpula.

Em linhas gerais

Levando em conta tudo sobre a COP27 e seus possíveis desdobramentos, em meio às indefinições que levaram a cúpula a se estender no fechamento de um acordo, o Brasil teve uma participação destacada ao menos no que diz respeito às questões de transição energética.

Com a ampla participação de representantes de todos os setores envolvidos no tema, a expectativa é de que o modelo energético do país e seu potencial cada vez maior de fontes limpas tenha ainda mais visibilidade no cenário mundial, trazendo investimentos e acordos para ampliar ainda mais essa matriz. E, com isso, o uso de energias renováveis se torne mais acessível e consequentemente mais popular.

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